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Na tarde desta segunda-feira, 30, os integrantes da equipe de robótica da Universidade Federal do Rio Grande (FBOT) estiveram participando do programa Café com Z, em O Litorâneo.

Na ocasião, os integrantes comentaram sobre a conquista do 1º lugar no campeonato brasileiro de robótica, o Robótica 2023, que aconteceu no Centro de Convenções na cidade de Salvador, na Bahia.  “A última competição que tínhamos participado tinha sido em julho, então era um período curto, de colocar em dia o que perdemos das aulas e aprimorar o robô. Fomos com o robô DoRIS e uma categoria que consideramos de treinamento, que são os robôs de legos. Então foi uma parceria da FURG com o IFRS”, comenta Jardel.

Durante a conversa, os participantes também destacaram como é o ambiente de campeonato e de que forma essas trocas de experiências influenciam positivamente no desenvolvimento dos robôs.  “O ambiente de competição é um ambiente estressante, porque tem um período de preparação muito estressante, dorme mal, come mal, mas em questão de interação com outras equipes é super tranquilo, é uma relação de colegas, depois da competição todo mundo sai junto. É um clima bem leve, pois o objetivo da competição é a troca de conhecimento”

Cerca de noves equipes inscritas

Estreia na FBOT

Neste ano, a equipe de robótica da Furg ganhou dois novos integrantes, sendo eles: Ana Letícia e  Gabriel Amaral Dorneles. Durante a conversa, os novos participantes compartilharam o sentimento de ter conquistado o título de 1º lugar no mundial em poucos meses de equipe.

“Entrei esse ano na equipe, já com o viés de administrativo e marketing, entrei um pouco antes do mundial, mas foi em Salvador a minha primeira competição. Um bom ponto de ser do administrativo e marketing é que não vamos com tarefas prontas, nós vamos nos desenvolvendo, fiz uma cobertura do espaço do evento e consegui trocar bastante ideias com outras equipes, conhecer outras categorias e realidades. Essa troca realmente foi uma grande parte a se dar”, comenta Ana Letícia.

Para Gabriel Dorneles, ter entrado este ano na equipe e já ter sido o responsável de uma das provas realizadas em Salvador foi uma grande experiência.  “Surgiu uma viagem com a equipe para o Uruguai, e eu fui e foi bem interessante, já voltei para Rio Grande me sentindo parque da equipe e aí já começou o desenvolvido da DoRIS para o mundial, fui aprendendo aos poucos. A preparação para Salvador foi a primeira vez que comecei a ver a responsabilidade, foi muito mais corrido, pra Salvador eu estava responsável por uma prova, então eu tinha que ter certeza se na prova iria dar certo”, completa Gabriel.

Preparação para o mundial na Holanda

Após ter conquistado o título de campeões brasileiros, agora, os próximos passos da equipe é a preparação para o mundial de robótica, que irá ocorrer na Holanda. “A tecnologia está sempre fluindo, sempre acontecendo, agora o grande marco é o chatgpt, por exemplo, e as competições exigem que as equipes vão acompanhando esse nível. O robô tem que ter a capacidade de manipular o objeto, habilidade de navegação segura onde tem um ambiente com pessoas passando, habilidade de reconhecimento de objetos e pessoas, e essas habilidades são exploradas de diferentes níveis dentro das provas”, destaca João Francisco.

“Para esse ano o que gostaríamos de ter levado era mais do que quatro pessoas, acaba sendo muito limitado e às vezes precisamos levar quem está mais experiente, quatro pessoas para um trabalho de 12, então gostaríamos de ter levado mais pessoas. No brasileiro nós conseguimos levar mais pessoas, pois alguns membros conseguiram pagar suas passagens, mas só temos a agradecer nossos patrocinadores”, ressalta Jardel.

Histórico de títulos da equipe

Hexacompeões latino-americanos - Futebol de robôs

Bicampeões latino-americanos

Campeões latino-americanos com o robô DoRIS

4° lugar mundial com a equipe FBOT Hydrone e o 9° lugar mundial com a equipe FBOT@HOME.

Confira a entrevista na íntegra: