Rio Grande não cumpre metas do Programa Primeira Infância Melhor e Criança Feliz
As iniciativas são políticas públicas voltadas à promoção e desenvolvimento integral da primeira infância, atendendo crianças de zero a seis anos e gestantes. Metas serão reduzidas temporariamente até que novos visitadores sejam contratados

A Cidade do Rio Grande está enfrentando dificuldades para cumprir as metas estabelecidas pelos programas Primeira Infância Melhor (PIM) e Criança Feliz. Em junho deste ano, apenas 314 famílias foram atendidas, número bem abaixo do previsto, que é de 480. A principal causa apontada é a falta de orçamento e de profissionais capacitados.
As iniciativas são políticas públicas voltadas à promoção e desenvolvimento integral da primeira infância, atendendo crianças de zero a seis anos e gestantes. Através dos dois programas, crianças em situação de vulnerabilidade social recebem visitas domiciliares e comunitárias semanais, com o objetivo de fortalecer as capacidades parentais no cuidado e na educação das crianças.
Apesar da relevância dessas iniciativas, a defasagem no atendimento em Rio Grande acende um alerta sobre os desafios enfrentados na efetivação de políticas públicas voltadas à infância. Devido a este cenário, na última quarta-feira, 16, representantes da Secretaria Estadual de Saúde (SES) estiveram em reunião com o Executivo Municipal, visando realizar uma avaliação acerca do desempenho do programa na cidade.
Atualmente, o município conta atualmente com apenas 18 visitadores, número considerado insuficiente para a demanda existente. Como solução emergencial, a SES propôs a redução temporária das metas, com a expectativa de que elas sejam retomadas e ampliadas gradualmente até 2026.
O Executivo alega que, entre os problemas, está a baixa remuneração dos visitadores, que ganham R$600 e vale-transporte, provocando a evasão desses profissionais. Em nota, a prefeitura afirma que está buscando reconstruir o trabalho e a ampliação do atendimento.
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