A empresa belga Jan De Nul, referência global em engenharia marítima e dragagem, intensificou sua atuação no Brasil com uma série de projetos estratégicos em diversos portos do país. A companhia tem desempenhado um papel crucial na modernização da infraestrutura portuária brasileira, promovendo avanços significativos na capacidade operacional e na sustentabilidade ambiental.

A draga "Galileo Galilei", com capacidade de cisterna de 18 mil m³ e construída em 2020, tem sido uma peça-chave nas operações da Jan De Nul no Brasil. No Estado do Rio de Janeiro, concluiu recentemente a dragagem e balizamento do Canal Principal do Porto do Rio de Janeiro, que permitirá que a Portos Rio faça operações com embarcações de até 367 metros e 15 mil TEUs. Após esse projeto, a draga Galileo Galilei segue atuando na costa brasileira atendendo a demandas de dragagem marítimas e fluviais. Em março deste ano, por exemplo, ela foi mobilizada para campanhas de dragagem de manutenção em Itaguaí (RJ). E no final de abril, seguiu para Paranaguá (PR), onde iniciou a campanha anual de dragagem de manutenção nos Portos de Paranaguá e Antonina.

Compromisso com a sustentabilidade - A Jan De Nul também trouxe ao Brasil a draga "Ortelius", equipada com o sistema moderno ULeV (Ultra-Low Emission Vessel), capaz de filtrar 99% dos gases exaustores e nanopartículas, garantindo emissões atmosféricas ultra reduzidas. Essa tecnologia reflete o compromisso da empresa com práticas sustentáveis e inovação ambiental.

Com operações planejadas para a região Nordeste e dragagens fluviais no Norte do país, a "Ortelius" representa um avanço significativo na busca por soluções que aliem eficiência operacional e responsabilidade ambiental.

Perspectivas futuras - A atuação da Jan De Nul no Brasil demonstra uma estratégia consolidada de investimentos em infraestrutura portuária e preservação ambiental. Com projetos que abrangem desde a dragagem de canais até a recuperação de áreas costeiras, a empresa belga reforça seu papel como parceira estratégica no desenvolvimento sustentável do setor marítimo brasileiro.

A continuidade dessas iniciativas promete não apenas melhorar a logística e o comércio exterior do país, mas também contribuir para a proteção dos ecossistemas costeiros e fluviais, alinhando crescimento econômico e sustentabilidade.