PROVOCAÇÃO: CASAS “LACRADAS” EM RIO GRANDE – como resolver?

Nerino Dionello Piotto

CURSO SUPERIOR DE ARQUITETURA E URBANISMO 

Rio Grande está agitada, no bom sentido. O ano começou por aqui!

 Além do lançamento do  projeto de estratégias turísticas para nossa cidade, tivemos a aula inaugural do Curso de Arquitetura, brilhante e suada conquista do IFE -Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia. 

“A reta é uma curva que não sonha”...  frase  - inspiradora -  impressa  na camiseta do Coordenador do Curso, Prof. Phd  Dr. Christiano Piccioni Toralles, que me concedeu  entrevista  após a aula inaugural.  Energia  contagiante!

Rio Grande é um terreno fertilíssimo para o urbanismo  e arquitetura. Parece uma cidade em meio de uma guerra. No bom sentido. Prédios sem função, obras  por todo o canto. Temos um laboratório a céu aberto.

O curso de Arquitetura  é presente dos Deuses. Até então, só era acessível a poucos, que podiam se manter fora. 

Como eu disse ao Prof. Toralles, faço uma provocação, fruto de um olhar de cidadão e  economista de formação,  certamente menos acurado e menos sensível do que os dos arquitetos, urbanistas e seus estudantes. Mas não menos incomodado...pois é péssimo para o turismo/ economia/segurança/saúde. 

Temos muito a corrigir, como as calçadas. Muito já corrigimos, como a circulação de carroças, de economia medieval, detestável, afugentador de turistas. 

Me incomoda – e quiçá a muitos -   o fato de constatar  inúmeras  casas com portas e janelas lacradas em Rio Grande. 

Então...faço aqui uma provocação aos professores, notadamente aos alunos desse belo curso  e autoridades de nossa cidade  no sentido de se explorar ideias para resolver esse baita e complexo problema. 

Eu me atrevo sugerir que se grave fortemente com IPTU progressivo esses imóveis para desestimular a especulação e/ou que se incentive – com redução de IPTU/ e financiamentos ...não só os proprietários como interessados/investidores para que  esses imóveis tenham   uma função social e melhora no feio visual que tanto desconforto provoca. Pensem nisso!