Nerino Dionello Piotto
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Reforma Tributária e Eleições
Foi dada a partida...mas...e a educação?
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Nerino Dionello Piotto
REFORMA TRIBUTÁRIA E ELEIÇÕES
FOI DADA A PARTIDA...MAS...E A EDUCAÇÃO?
O governo apresentou ao congresso a primeira proposta de regulamentação da reforma tributária. Com alíquota média de 34%, mas q deverá ser reduzida para em torno de 26/27%. A mais alta do mundo!
Partida embolada, na saída, com as eleições municipais.
Há pontos positivos na proposta, como por exemplo o “cash back”, a alíquota ( percentagem de imposto ) zero para os produtos da cesta básica e alíquota elevada para os produtos da chamada cesta do pecado: fumo, bebidas...
Agora, é esperar para ver se a orquestra governamental afina um pouco, pois até agora, o que temos assistido, é uma ópera bufa que vem ocasionando muita confusão e turbulência nos mercados. Pudera!
Temos um presidente que aconselha o ministro da fazenda a ler menos livros. Um espanto. Retrata bem nosso débito com a educação, colossal!
É um círculo vicioso: estamos numa armadilha e o governo não dá sinais de querer sair dela: não nos livramos da baixa renda média, por falta de ganho de produtividade, à exceção do Agro, excesso de protecionismo, burocratismo e outros males dos ismos e a terrível instabilidade jurídica. Este cadinho tem como produto um Estado brasileiro perdulário, ineficiente e sem compromisso com os interesses transformadores, como a educação.
Para se superar esse estado catatônico do Estado teríamos que cuidar da educação básica, pois dependemos dela para aumentar a produtividade, distribuir melhor a renda e construir o futuro.
E isto começa nos municípios. E Rio Grande tem feito o dever de casa! Ex: Escola Cívico Militar. Fiquei pasmo, outro dia, ao ser informado que sindicalistas protestaram, à frente da Prefeitura, porque ela tem aulas de reforço. Um espanto: eu diria que protestar para que o sistema seja ampliado, ótimo, eu estaria junto.
Mas...para tirar uma ferramenta altamente eficaz como aulas de reforço, é, smj, hilário ou inconsequente.
Ou quiçá, movimento político de agressão odiosa em razão das eleições que se avizinham.
Pensem nisso!
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