Instituto de Cidadania Responsável Julieta Amaral é lançado em Rio Grande
Focado na responsabilidade social, entidade sem fins lucrativos visa dar continuidade ao legado de solidariedade e amor ao próximo construído pela jornalista Julieta Amaral

Na manhã desta sexta-feira, 13 de junho, foi lançado, oficialmente, o Instituto Cidadania Responsável Julieta Amaral (ICR) na Cidade do Rio Grande. Com o auditório do Centro de Convívio Jovens do Mar (CCMAR) repleto de convidados, entre família, amigos e colegas da imprensa, a instituição foi inaugurada visando dar continuidade ao legado de solidariedade e amor ao próximo construído pela jornalista Julieta Amaral.
Durante a solenidade, o esposo de Julieta, Pedro Amaral, destacou a trajetória da jornalista e a missão do Instituto, que será como uma ferramenta de apoio social às entidades rio-grandinas. “O Instituto escolheu a flor margarida como símbolo e marco oficial em homenagem a ela, cujo nome era Julieta Margarida de Amaral. O Instituto será uma grande margarida institucional, com quatro pétalas eixos, nossos eixos de atuação social. Eu digo que Julieta é uma margarida, e como essa margarida se deu em Rio Grande? E ai, eu me remeto a ancestralidade. Eu acredito que Julieta era uma semente de margarida africana e essa semente veio nas asas de um beija flor africano. Lá em final de 1961, pousou na rua Gomes Freire, onde cresceu com muito cuidado. Hoje, celebramos e damos seguimento ao trabalho de Julieta com um oxigênio, o oxigênio e a energia que era dela, que ela tinha [...] A criação do Instituto é fruto e resultado de muitas pessoas que orgulhosamente resolveram dar continuidade em práticas muito presentes na vida de Julieta Amaral. O exercício da cidadania e da solidariedade.”, comentou.

Tendo a margarida como símbolo, uma homenagem à própria jornalista que trazia Margarida em seu nome, o Instituto de Cidadania Responsável Julieta Amaral nasce com a missão de promover e defender os direitos fundamentais de todos os cidadãos, sobretudo, daqueles pertencentes a grupos minoritários. Com atuação voltada para diversas frentes sociais, a instituição também busca gerar um impacto duradouro na vida das pessoas, com foco em pilares como igualdade, alteridade, solidariedade e cidadania.
O evento também contou com a presença da prefeita da Cidade do Rio Grande, Darlene Pereira, representante do Legislativo rio-grandino, Rovam Castro, Brigada Militar, representantes das casas Raio de Luz e Maria Carmem, além do grupo Mãos Dadas e demais associações da cidade.
Como ser apoiador do Instituto?
Para ampliar sua atuação no município do Rio Grande, o ICR irá contar com a parceria de voluntários e empresas e instituições interessadas em apoiar os projetos do Instituto com recursos, produtos e serviços. Desse modo, para ser um apoiador, os interessados poderão auxiliar da seguinte forma:
Pessoas físicas:
voluntariado: doe seu tempo e talento nas ações e projetos;
Associa-se: contribua financeiramente e faça parte da rede de transformadores;
Divulgação: seja um multiplicador da causa.
Empresas e instituições
Parceria social: apoie os projetos com recursos, produtos ou serviços;
Investimento social privado: alinhe sua marca a uma causa nobre e impacte positivamente a comunidade;
Apoio institucional: colabore com campanhas e eventos.
Integrantes do Instituto
O ICR será presidido pelo esposo de Julieta Amaral, Pedro Amaral, e contará com uma diretoria dividida em setores, além de Conselho Fiscal e Conselho de Mestres. Entre os integrantes, estão pessoas da comunidade civil, familiares de Julieta e o jornalista Marcelo Cosme.
Julieta Amaral
Com uma carreira de mais de quatro décadas, Julieta Amaral se consolidou como uma profissional respeitada e pioneira no jornalismo gaúcho e rio-grandino, deixando um legado na luta pela igualdade racial e no apoio a causas sociais.
Por mais de 30 anos, foi repórter, coordenadora e apresentadora da RBS TV Rio Grande. Antes de ingressar na RBS, Julieta passou por diversas experiências na mídia impressa. Aos 18 anos, iniciou na profissão como revisora no Jornal Agora. Após, passou a colaborar com o jornal Cassino do Sol, uma publicação local do balneário Cassino.
A jornalista faleceu no dia 26 de outubro de 2024, devido a um câncer de pâncreas. Seu legado permanece vivo através das ações que desenvolveu dentro e fora da profissão.
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