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A Cidade do Rio Grande registrou 44 óbitos por pneumonia entre janeiro e maio de 2025, segundo dados da Vigilância Epidemiológica do município. A doença é uma infecção nos pulmões causada por bactérias, vírus, fungos ou outros microorganismos, podendo apresentar sintomas gripais.

Além dos casos de pneumonia, entre janeiro a maio, o município rio-grandino também registrou 70 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) por influenza. Desses, 20 ocorreram entre 1º de abril e 26 de maio. Os registros resultaram em nove hospitalizações confirmadas por influenza, com um óbito confirmado , sendo um menino de 09 anos, que faleceu na quarta-feira,  27.

Segundo informações obtidas por O Litorâneo, o elevado número de mortes por pneumonia desperta preocupação pelo fato de não estar refletido nos dados oficiais do SIVEP-Gripe, que monitora internações e óbitos por doenças respiratórias graves, como influenza e Covid-19. A Vigilância ocorre porque o sistema só registra os casos de internação com sintomas respiratórios típicos de gripe, o que deixa de fora pacientes que não se enquadram completamente nesse perfil, mesmo tendo evoluído para quadros graves. 

Internações

As Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) do município têm registrado uma demanda intensa por esse tipo de atendimento. Apenas nesta quinta-feira, 29, sete pacientes estavam em observação na UPA Junção por síndromes respiratórias, além de um na UPA Cassino. Em média, são cerca de 100 atendimentos diários por síndrome gripal nas unidades do município. Nas últimas 24 horas, por exemplo, foram registrados 176 atendimentos.

Segundo a Secretaria de Saúde, abril foi o mês com maior número de atendimentos por doenças respiratórias graves, correspondendo a 26,58% do total. Em seguida, aparece maio, com 22,94%. Janeiro registrou 19,96% dos atendimentos, enquanto março contabilizou 18,71%. Fevereiro teve o menor índice, com 11,80%.Importância da vacinação

Vacinação

Há  44 dias desde o início da campanha de vacinação contra a gripe Influenza em Rio Grande, apenas 36% da população-alvo foi imunizada, o que corresponde a 30 mil pessoas. A baixa adesão à vacina entre os grupos de risco, como idosos, crianças e gestantes, preocupa as autoridades de saúde. 

Conforme a Secretaria de Saúde, a baixa procura pode aumentar ainda mais o número de atendimentos e internações, além de agravar os casos de síndrome respiratória grave.  A vacina aplicada protege contra três cepas do vírus da gripe: H1N1, H3N2 e um tipo B. Diante do aumento no número de internações, a imunização torna-se ainda mais essencial para a proteção individual e coletiva.  “A melhor forma de prevenir o agravamento dos casos gripais é por meio da vacinação e uso de máscaras em ambientes fechados ou com aglomeração. Todas as UBS’s do município estão abastecidas de vacinas e a partir do mês de junho a SMS divulgará pontos de vacinação extras no município”, destaca o Dr. Márcio Lemões, superintendente da Atenção Especializada do município do Rio Grande.

Onde se vacinar?

A vacinação está disponível em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) do município, de segunda a sexta-feira, das 8h30 às 11h30 e das 13h30 às 16h30. No Centro Municipal de Vigilância em Saúde (Posto IV, no Canalete), o atendimento ocorre das 8h às 16h, sem interrupção ao meio-dia. Todas as unidades estão devidamente abastecidas com as doses.

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