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Na última segunda-feira, 17, um adolescente, de 15 anos, foi agredido na rua General Canabarro, em frente a uma escola particular no centro do Rio Grande. As câmeras de segurança registraram o momento em que um homem se aproxima do jovem e lhe desfere chutes e tapas, o deixando praticamente desmaiado. 

O Litorâneo entrou em contato com a delegada de Polícia Alexandra Pérez Sosa, titular da Delegacia de Polícia de Proteção a Grupos Vulneráveis (DPPGV), que informou que a Polícia Civil já ouviu o adolescente, testemunhas e está analisando as imagens para investigar os fatos. "Em princípio, o suspeito, que já foi identificado, responderá por lesão corporal contra o adolescente agredido", afirmou a delegada. 

A instituição de ensino particular se manifestou sobre o ocorrido. Em nota, a escola Marista São Francisco afirmou que, devido à presença de jovens na frente da instituição, as autoridades de segurança pública foram acionadas pela Direção para garantir a segurança de todos os envolvidos. Contudo, nas imagens, não é possível ver a presença de nenhum órgão de segurança no momento do fato. Pelas imagens obtidas por O Litorâneo, é possível verificar uma conversa do vice-diretor da escola com o homem, antes do ocorrico. Após a agressão, o homem aparece se distanciado da escola, deixando o menino no chão. Informações confirmadas pelas autoridades confirmam que o homem é policial militar e que não foi afastado do cargo. 

Confira a nota da escola na íntegra: 

“O Colégio informa que, no último dia 17 de março, foi comunicado por estudantes sobre a presença de um grupo de jovens fora da instituição, o que poderia representar uma ameaça à integridade física de alunos na saída das aulas. Diante da situação, as autoridades de segurança pública foram acionadas pela Direção para garantir a proteção de todos os envolvidos. O Colégio lamenta profundamente o episódio de violência ocorrido fora da escola e reafirma seu compromisso com a oferta de um ambiente seguro e acolhedor para toda a comunidade escolar, especialmente no que diz respeito ao objetivo de educar para a construção de uma sociedade mais ética, justa e solidária”, afirmou a nota na íntegra.

Segundo a Polícia Civil, o caso seguirá sendo investigado pela Delegacia de Polícia de Proteção a Grupos Vulneráveis do Rio Grande.

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