Polícia Civil conclui investigação sobre desaparecimento de Ângelo da Fonseca de Luca como homicídio doloso
Ângelo desapareceu no dia 30 de abril, no Balneário Cassino. Dois homens suspeitos já tiveram prisão temporária decretada
A Polícia Civil, por meio da Delegacia de Polícia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DPHPP) do Rio Grande, concluiu as investigações do desaparecimento de Ângelo da Fonseca de Luca, ocorrido em 30 de abril de 2024. O caso foi concluído como homicídio doloso.
Segundo o delegado responsável pelo caso, Alexandre Mesquita, o Inquérito Policial apurou que na madrugada do dia 30 de abril, Ângelo foi convidado por dois conhecidos para um suposto serviço de segurança privada, o qual nunca aconteceu.
Na manhã seguinte ao desaparecimento, seu carro foi encontrado carbonizado próximo às dunas, entre a guarita 21 e o Parque Eólico. Após perícia do Instituto-Geral de Perícias (IGP), foram localizados no veículo quatro estojos de munição calibre 9mm Luger, indicando disparos no interior do automóvel.
Os suspeitos, dois homens de 27 e 33 anos, tiveram a prisão temporária decretada para aprofundamento das investigações e, posteriormente, a prisão preventiva foi ordenada pelo Poder Judiciário. O inquérito foi finalizado, e o Ministério Público ofereceu denúncia, que foi recebida pela Justiça. Ambos os investigados foram indiciados por homicídio doloso e ocultação de cadáver e permanecem presos, à disposição do Poder Judiciário.
O caso
Ângelo da Fonseca de Luca, de 27 anos, desapareceu no dia 30 de abril deste ano, no Balneário Cassino. Desde então, seus familiares têm conduzido buscas e promovido ampla divulgação nas redes sociais na esperança de encontrá-lo. A vítima era proprietária de uma empresa de segurança e sócio em uma casa de festas do Balneário Cassino.
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