Vice-Governador Gabriel Souza cumpre agenda em Rio Grande
Durante evento na Câmara do Comércio, o vice-governador destacou futuros investimentos para o município e para o Porto do Rio Grande.

Nesta quarta-feira, 24, o vice-governador do Estado do Rio Grande do Sul, Gabriel Souza, esteve cumprindo agenda em Rio Grande. Na ocasião, o representante do Executivo Gaúcho palestrou na reunião-almoço Tá em Pauta, organizada pela Câmara do Comércio.
Na oportunidade, o vice-governador palestrou o tema "Ações estratégicas para Rio Grande - Projetos para desenvolver a Zona Sul".
Em coletiva de imprensa, o vice-governador foi questionado sobre o desenvolvimento da malha ferroviária sul, que atinge diretamente o Porto do Rio Grande, e o posicionamento do governo estadual em relação à atuação da CEEE Equatorial, tendo em vista a situação de alguns municípios gaúchos que, desde o dia 20 de março, estão sem o fornecimento de energia elétrica.
Na oportunidade, o representante do Executivo Gaúcho destacou importância estratégica da malha ferroviária para o escoamento da produção e enfatizou a necessidade de investimentos para melhorar a infraestrutura e aumentar a eficiência logística da região. Ainda, o vice-governador mencionou que o Estado está encomendando um estudo para avaliar as necessidades específicas do Rio Grande do Sul.
“Nós estamos vivendo um momento muito importante, diria histórico, porque exatamente agora está findando o contrato de concessão atual que foi firmado com a empresa Rumo e esse contrato vigente, ele, na nossa opinião, não está atendendo nem de perto as demandas de logística que o Rio Grande do Sul tem e também a região sul do Brasil. No que tange a portos atendidos pela malha, nós temos apenas dois portos realmente atendidos pela malha sul, que é o porto de Paranaguá e o porto do Rio Grande. Nós temos a intenção de contratar um estudo próprio de demanda sobre dois aspectos. Primeiro, um estudo do Rio Grande do Sul, que deve ser contratado pela Portos RS e um segundo estudo de maneira integrada com os três estados do sul pelo BRDE. Então, o Banco Regional de Desenvolvimento Econômico dos três estados do sul contrataria esse estudo de demanda da região sul e nós, gaúchos, teríamos um estudo próprio de demanda de carga aqui contratado pela Portos RS. E, paralelamente, tem uma outra possibilidade, que o governo federal já contratou a Infra-SA, que é uma estatal federal de infraestrutura, que, por sua vez, está contratando consultorias privadas para colaborar nesse processo, que é a modelagem do eventual novo contrato que venha a ser licitado”, comenta o vice-governador do Estado, Gabriel Souza.
Em relação a situação dos municípios gaúchos devido a falta de energia elétrica, Gabriel Souza comentou sobre a possibilidade de revisão da concessão com a CEEE Equatorial, caso a empresa não melhore seus indicadores de qualidade na prestação de serviços de energia elétrica.
“O governador Eduardo Leite encomendou um estudo para a nossa Secretaria de Concessões e Parcerias e para a Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente, que cuida do assunto, para que a gente possa estudar a possibilidade, inclusive, de fazer a sustação dessa concessão caso não haja melhoria dos indicadores, porque realmente nós não estamos naturalmente satisfeitos com o serviço, achamos que do ponto de vista de investimentos, a Equatorial tem aplicado números significativos no que tange a despesa de capital e investimentos, mas no que tange a operação, que é a rotina de fazer com que haja a retomada da energia quando ela é interrompida, ou o tempo que demora para a energia voltar, a Equatorial ainda não conseguiu melhorar esses índices. Então, o governador Eduardo Leite, inclusive, encomendou um estudo da nossa equipe para entender como fazer caso não haja melhoria significativa e rápida desses números, para inclusive revisar a possibilidade dessa concessão. Estamos ajudando o governo federal e a Agência Nacional de Energia Elétrica a cobrar a companhia. Mas, caso ela não tenha respostas rápidas, é possível, inclusive, não dá para descartar até mesmo a eventual perda da concessão e uma nova licitação por parte do governo federal”, afirmou.
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