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Rio Grande,27/07/2024

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Ique de la Rocha

Rio Grande só depende dos rio-grandinos

Município tem tudo para chegar aos 300 anos, bem melhor do que se encontra hoje.


Rio Grande só depende dos rio-grandinos

Ique de la Rocha


Rio Grande só depende dos rio-grandinos

Município tem tudo para chegar aos 300 anos, bem melhor do que se encontra hoje.


Nesta última segunda-feira Rio Grande completou 287 anos de fundação e temos muitos motivos para nos orgulhar desta terra. Fomos pioneiros em quase tudo no Rio Grande do Sul, berço de inúmeras celebridades e pessoas que muito deram ao Brasil e até ao mundo. Costumo dizer que ninguém pode se considerar patriota se não amar seu povo. Da mesma forma, ninguém pode ser rio-grandino se não amar o povo desta terra. E o povo rio-gradino é simples, bem humorado, muito trabalhador e sabe receber a quem chega de fora, talvez pela condição de cidade portuária, acostumada a receber gente de vários pontos do mundo.

Cabe salientar que muitos, vindos de outros lugares do país e do mundo acabaram adotando Rio Grande. Aqui fixaram domicílio, constituíram família e declaram-se apaixonados por esta terra.

Rio Grande sempre foi fundamental para a economia do estado. Ao longo da história nos tornamos uma cidade portuária, industrial e só não somo maiores porque tivemos períodos de estagnação e também de descaso, especialmente dos governos estaduais.

Hoje, não podemos negar que Rio Grande tem uma série de problemas, mas ao invés de baixarmos a cabeça, devemos observar que, no passado, a vida era bem mais difícil e sempre reagimos, nunca perdendo a condição de uma das cidades mais industrializadas do RS e também do Brasil.

Olhando para trás, constataremos o quanto Rio Grande foi pujante. E hoje, quando além das dificuldades econômicas teremos de enfrentar, pela primeira vez, a concorrência de outro porto marítimo no estado, precisaremos nos impor e cobrar do Governo do Estado medidas para tornar nosso porto mais eficiente e que ouça os reclamos dos usuários sob pena de perdermos também as cargas que hoje entram e saem por aqui. Também precisamos de mais dinamismo das administrações municipais para que não cheguemos aos 300 anos com o aspecto de abandono que pode ser constatado hoje na cidade, com as calçadas detonadas e o capinzal tomando conta das ruas, dentre outros problemas.

Apesar disso, Rio Grande possui uma universidade federal, a nossa Furg, o IF RS, uma refinaria, um polo industrial, o Comando do 5º Distrito Naval, uma unidade do Exército e várias repartições estaduais e federais. O município é grande produtor de arroz, possui indústrias pesqueiras. Temos uma grande vocação para a indústria naval, que ainda está para ser explorada, e até no turismo há possibilidades concretas a serem exploradas.

Certamente para o futuro teremos vários desafios pela frente, mas só depende da nossa gente se unir e trabalhar com planejamento. Somente no turismo temos como nos tornarmos roteiro em períodos pré-estabelecidos, como no verão, nas festividades religiosas que aconteciam no interior do município e precisam ser retomadas e em eventos como a Fearg ou Festa do Mar. Já integramos o calendário turístico do Estado com esses eventos e não dá para ficarmos apenas lamentando que somos a “cidade do já teve”.

Temos de provocar, fazer as coisas acontecerem e se as autoridades ou chamadas forças vivas são obstáculos, por sua omissão, incompetência ou qualquer motivo, então que as troquemos.

Rio Grande ainda tem um futuro promissor. Depende dos rio-grandinos saber fazer acontecer. 


Contatos com a coluna pelo email: iquedelarocha@gmail.com



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