Rio Grande registra mais um óbito por Síndrome Respiratória Aguda Grave
Até o momento, 30 óbitos foram contabilizados em decorrência da doença. Atualmente, apenas 32,86% da população estão imunizadas contra o vírus da influenza

O município do Rio Grande registrou mais um óbito por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), conforme divulgado pela Secretaria de Município da Saúde (SMS). Desde o início do ano, 30 mortes foram contabilizadas pela doença, sendo que 23 ocorreram em âmbito hospitalar e sete foram registradas em Unidades de Pronto Atendimento (UPAs).
A maior parte dos óbitos ocorreu em idosos acima dos 60 anos, com cerca de 18 vítimas, adultos entre 18 e 59 anos, com cerca de 10 vítimas e crianças entre 05 e 11 anos. Já em relação às internações, o maior número de internações foi registrado entre crianças de zero a quatro anos, segundo painel de monitoramento elaborado pela SMS. Conforme a pasta, a doença abrange casos de síndrome gripal que evoluem com o comprometimento da função respiratória, podendo ser influenza, Covid-19 ou outros vírus respiratórios.
Ainda segundo o painel, a maior parte das mortes (46,7%) foi ocasionada por SRAG sem causa identificada, quadro que pode ser provocado por vírus, bactérias, fungos ou outros agentes infecciosos. A segunda maior causa (36,7%) foi a influenza.
A vacinação é a melhor forma de prevenção
Desde o início da campanha de vacinação contra a Influenza, ainda no mês de maio, apenas 32,86% da população rio-grandina está vacinada contra a gripe. o que se refere a idosos, 57,35% já receberam a vacina. Entre os grupos prioritários (idosos, gestantes, crianças de 6 meses a 6 anos incompletos e outros), a cobertura subiu para 52,74%.Contudo, ainda está longe da meta de cobertura vacinal de 90%.
A Secretaria da Saúde orienta que a vacinação é a forma mais eficaz de prevenção contra a gripe e suas complicações. A vacina é segura, é considerada uma das medidas mais eficazes para evitar casos graves e óbitos por gripe e está disponível em todas as unidades de saúde da rede pública.
Além da vacinação da influenza e Covid-19, disponíveis nas Unidades Básicas de Saúde (UBS), a população deve manter hábitos como lavar as mãos, manter a circulação de ar nos ambientes e utilizar máscara em casos de sintomas, uma vez que essas ações reduzem o número de internações e riscos de morte.
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