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Rio Grande,12/07/2025

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Em Pelotas, PF desarticula organização criminosa ligada a rede de franquias envolvida em crimes financeiros

As perdas giram em torno de R$ 28 milhões, decorrentes de créditos tributários inscritos em dívida ativa, evasão de divisas, lavagem de capitais e de empréstimos obtidos de forma fraudulenta


Em Pelotas, PF desarticula organização criminosa ligada a rede de franquias envolvida em crimes financeiros Foto: divulgação
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A Polícia Federal deflagrou, nesta terça-feira, 08, a Operação Stuttgart, que desarticula organização criminosa sediada no município de Pelotas, responsável pela estruturação de grupo empresarial formado por mais de 60 franquias, que tinham por finalidade a comercialização de mercadorias descaminhadas, a sonegação tributária, a obtenção de empréstimos fraudulentos e a lavagem de capitais. A ação ocorre em conjunto com a Receita Federal e a ANVISA.

Segundo a PF, cerca de 80 policiais federais cumpriram 22 mandados judiciais, sendo 21 mandados de busca e apreensão e um de prisão preventiva, nas cidades de Pelotas, Porto Alegre e São Paulo. Na ocasião, foram bloqueadas contas bancárias e sequestrados veículos e imóveis dos investigados, além de cumpridas medidas cautelares diversas, como apreensão de passaportes.


A investigação

As investigações iniciaram ainda em 2023. Conforme a PF, no decorrer, verificou-se que os produtos comercializados pelas franquias do grupo eram internalizados irregularmente no país com utilização de notas fraudulentas, sendo pagos aos fornecedores através de complexa estrutura criminosa operada por “doleiros”, com ocultação da origem e do destino das transações financeiras, de modo a promover-se a lavagem de capitais e evasão de divisas do país.

Esses produtos abasteciam a rede de franquias criada pelo grupo que, em sua maioria, eram registradas em nome de interpostas pessoas. A sistemática propiciava a lavagem de capitais e a blindagem patrimonial do líder da organização criminosa, uma vez que as dívidas das empresas recaíam apenas sobre os supostos franquiados, que eram de origem humilde e desprovidos de patrimônio.

As perdas causadas aos cofres públicos são estimadas, até o momento, em aproximadamente R$ 28 milhões, decorrentes de créditos tributários inscritos em dívida ativa, evasão de divisas, lavagem de capitais e de empréstimos obtidos de forma fraudulenta.

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