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Rio Grande,27/07/2024

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Ique de la Rocha

Passou o carnaval e o final do veraneio se aproxima

O tempo passa e não dá para a gente ficar deixando as coisas para depois.


Passou o carnaval e o final do veraneio se aproxima

Passou o carnaval e o final do veraneio se aproxima

O tempo passa e não dá para a gente ficar deixando as coisas para depois.

 

Quando pequeno lia muito revistas em quadrinhos. Era o tempo em que os personagens do Walt Disney faziam o maior sucesso entre a criançada e também entre os mais velhos, porque todo mundo lia as estórias do Pato Donald, Tio Patinhas, Mickey, Pateta e companhia. Tinha outras publicações também de enorme sucesso, como Batman, Super Homem, Bolinha, Luluzinha e uma delas, que também gostava e também passava desenhos na TV era Os Jetsons. Uma família que vivia no futuro, pilotando veículos voadores. O contrário de Os Flintstones, que viviam na idade da pedra e também apreciava muito.

Pois, ainda criança, no final da década de 1960, eu imaginava que chegaríamos no ano 2000 com veículos voadores e aquele tipo de vida dos Jetsons. O tempo demorou a passar e, quando atingimos o ano 2000, apesar de muitos avanços tecnológicos, não chegamos a ter a vida tão adiantada assim. Estamos até hoje em veículos sobre rodas, inclusive. Mas lembro que, ao atingirmos o novo milênio, observei: “Quem diria! Já estamos no ano 2000”.

E de lá para cá, talvez pela vida mais corrida e também pela idade que vai avançando, tenho a sensação de que a vida está passando mais rápido. Provavelmente isso seja normal: os jovens achando que a vida custa muito a passar, especialmente quando se é criança e se deseja ficar adolescente ou adulto de uma vez, e os mais velhos achando que está passando rápido demais, até porque a velhice vai chegando e as mudanças, como os desgastes físicos ou na saúde vão ocorrendo. O que é natural e todo mundo passa por isso. Como se diz, o importante é manter o espírito jovem, alegre, sabendo que o ser humano tem a capacidade de se adaptar a todas as situações e estágios da vida.

Provavelmente o leitor mais adulto tenha essa mesma percepção. No ano 2000 eu me admirava por já estarmos no terceiro milênio. Hoje vejo que isso não significa muito, pois no último dia 1º de janeiro ainda comentei: “Já chegamos em 2024”. Parece que o Reveillon foi há poucos dias atrás mas, passado o carnaval, nessa quarta-feira de cinzas, me dou conta que o veraneio deste ano, iniciado há pouco, já está chegando próximo de seu final e as aulas retornando. Logo ali já estaremos em março de 2024 e por aí vai.

O tempo passa. Não dá para a gente ficar deixando as coisas para amanhã. Podemos estar perdendo oportunidades valiosas. E o veterano Roberto Carlos tinha toda a razão quando cantava: “Não deixe tanta vida prá depois”.

 

Felicidade na simplicidade

Confesso a vocês que muitas vezes, e para escrever este artigo ocorreu novamente, inicio a coluna na dúvida sobre o que abordar e o assunto surge praticamente na hora.  Já que a coluna de hoje tomou essa linha de reflexão, vou reproduzir para vocês o texto de uma postagem que recebi hoje (quarta-feira) por whattsapp. Gostei bastante e as pessoas que repassei também gostaram. São palavras simples e é por isso que os sábios são repletos de simplicidade. A vida é simples. Nós é que complicamos.

“Quanto mais simples a sua vida, mais feliz você é. Por quê? Porque basicamente quanto mais simples a sua vida, menor a sua expectativa. Quanto menor a sua expectativa, mais fácil é você se surpreender. Alegria tem a ver com se surpreender. Se você espera o mínimo, um copo dágua me deixa alegre. Agora se eu chego aqui e falo assim: ‘Cara, espero que os caras me recebam com Blue Label (whisky)’, entendeu? Já coloquei minha expectativa lá em cima. Aí vou pensar: Poxa, um copo dágua, meu, como assim? Quem que os caras acham que eu sou para me tratar desse jeito com um copo dágua? Caí no erro da soberba, da vaidade. Um erro puxa outro. Um vício da alma puxa outro. O que impede essa cadência de vícios acontecer é ter uma virtude ali no meio que pausa essa ... esse efeito dominó. A filosofia hedonista é estimular o vício da alma o máximo possível. É mais prazer, mais prazer, mais prazer, mais prazer. Mas por que você quer tanto prazer assim? Porque na verdade, eu sinto um absurdo existencial dentro de mim que nunca nada tapa”.

 

Contatos com a coluna pelo email: iquedelarocha@gmail.com



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