Grupo de Pessoas com Fibromialgia reúne 98 pessoas em Rio Grande
Na quarta-feira, 04, uma reunião com representantes do grupo apresentaram demandas ao Executivo rio-grandino

Na quarta-feira, 4, representantes do Grupo de Pessoas com Fibromialgia do Rio Grande foram recebidos no Paço Municipal pela prefeita Darlene Pereira. O encontro teve como objetivo apresentar as demandas e os desafios enfrentados diariamente por pessoas que convivem com a fibromialgia, condição crônica caracterizada por dor muscular generalizada, fadiga, distúrbios do sono, ansiedade e alterações cognitivas.
Atualmente, o grupo reúne 98 pessoas no município, todas vivendo com a síndrome dolorosa crônica. Embora a fibromialgia não tenha cura, é possível gerenciar seus sintomas por meio de um tratamento multidisciplinar e de políticas públicas de apoio.
Durante a reunião, Schirlei Gonçalves e Fátima Janaína Machado, representantes do grupo, destacaram pontos fundamentais para a conscientização sobre a condição. Elas explicaram que a fibromialgia é uma síndrome, ou seja, um conjunto de sintomas, e não uma doença. Também reforçaram a importância da linguagem correta, enfatizando que o termo mais adequado é "pessoa com fibromialgia", em vez de "portador". Além disso, salientaram que os sintomas podem variar amplamente de pessoa para pessoa.
Dia Municipal da Fibromialgia
O município já possui legislação específica sobre o tema, como a Lei Ordinária nº 8.393/2019, que institui o Dia Municipal da Fibromialgia e promove ações de conscientização. A legislação também garante atendimento prioritário às pessoas com a síndrome e a emissão de um cartão de identificação para facilitar o acesso a serviços públicos e privados.
A reunião contou ainda com a presença da secretária municipal de Saúde, Juliana Acosta, e da coordenadora do Programa de Atenção à Saúde da Pessoa com Deficiência, Andrea Oliveira. Como resultado do encontro, a Prefeitura assumiu o compromisso com uma série de medidas: emissão de carteiras de identificação para pessoas com fibromialgia, produção de material informativo sobre a condição, busca por atendimento multiprofissional e ampliação das Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICs).
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