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No domingo, 19, veranistas registraram a presença de coloração verde na água da Lagoa dos Patos, nas cidades de São Lourenço do Sul e Tapes. Este não é um fenômeno inédito, uma vez que já foi registrado em anos anteriores, sobretudo, em épocas seguidas por estiagem, segundo pesquisadores da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Uergs).

Conforme o estudo desenvolvido pela instituição com base em análise coletada nos anos anteriores, a coloração esverdeada é explicada pela presença elevada de nitrogênio e fósforo, que em decorrência da proliferação das cianobactérias em água doce ocasionam nas denominadas ‘marés verdes’. Além disso, o estudo aponta que o primeiro registro científico que identificou a presença de cianobactérias na Lagoa dos Patos é datado no ano de 1987. 

Alerta

A presença de cianobactérias na água pode liberar substâncias tóxicas, ocasionando em irritação na pele, sintomas gastrointestinais, como diarreia, vômito, indisposição e dor abdominal.Desta forma, os especialistas recomendam que os banhistas não devem entrar em contato com a água enquanto estiver com a coloração alterada. 

Boletim Balneabilidade

Semanalmente, a Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) divulga o boletim balneabilidade, que indica os pontos próprios para banho no estado. O último documento, publicado na sexta-feira, 18, aponta nove pontos impróprios para banho. Entre eles, está o Balneário Rebelo, em Tapes, e a Praia das Ondinas, em São Lourenço do Sul, pois conforme a legislação,há  um limite de cianobactérias por mililitro aceitável para que a água seja própria para banho.