Seja bem-vindo
Rio Grande,21/10/2024

  • A +
  • A -
Publicidade

Ministério Público investiga ex-dirigentes do Brasil de Pelotas por desvio de valores do clube

Operação Marcola cumpriu dez mandados de busca em Pelotas e em Minas Gerais


Ministério Público investiga ex-dirigentes do Brasil de Pelotas por desvio de valores do clube Foto: Ministério Público

Nesta quarta-feira, 10, o Ministério Público, através do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) deflagrou a operação Marcola. O objetivo é investigar ex-dirigentes do clube Brasil de Pelotas, que estão sendo acusados de desviar e se apropriar de recursos do clube.

Durante a ação, estão sendo cumpridos dez mandados de busca e apreensão em Pelotas e na cidade de Contagem, em Minas Gerais, onde reside um dos suspeitos. 

As buscas estão sendo realizadas no estádio Bento Freitas, em empresas, escritório de contabilidade e nas residências de três investigados. Nesta manhã, contas bancárias e bens dos investigados foram bloqueados. 


O objetivo é apreender documentos, como contratos, pagamentos e notas fiscais, além de anotações diversas, dinheiro, celulares, notebooks e mídias digitais sobre irregularidades ocorridas entre o final de 2021 e junho de 2023.  O mandado no estádio ocorre apenas para verificar se há ainda algum contrato remanescente da antiga gestão, já que a atual foi quem denunciou os delitos.

Histórico da operação

De acordo com o Ministério Público, o procedimento investigatório criminal foi instaurado no ano passado, após a atual gestão do clube  procurar o 10º Núcleo Regional do GAECO  e a Promotoria de Justiça Especializada de Pelotas. A ação conta com cerca de 80 agentes do MPRS, do GAECO do Ministério Público de Minas Gerais e do 5º Batalhão de Choque da Brigada Militar.

Segundo a apuração, houve apropriação de parte de uma verba enviada para o time de Pelotas pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF), outra repassada por uma empresa patrocinadora do Brasil e uma terceira oriunda dos recursos provenientes dos sócios do clube. Dois dos suspeitos faziam parte da antiga administração e um terceiro é presidente de uma associação privada. 

A operação tem esse nome em alusão a um torcedor ícone do clube:  Argemiro Severo Gonçalves, o Marcola, falecido em 2002. 

Dois promotores de Justiça são responsáveis pela investigação e a operação, sendo eles: Rogério Meirelles Caldas e o promotor José Alexandre Zachia Alan, da Promotoria Especializada de Pelotas. Também participaram os promotores de Justiça Diego Pessi, Manoel Antunes, João Beltrame, Maristela Schneider e Adriano Zibetti.

Publicidade



COMENTÁRIOS

Buscar

Alterar Local

Anuncie Aqui

Escolha abaixo onde deseja anunciar.

Efetue o Login

Recuperar Senha

Baixe o Nosso Aplicativo!

Tenha todas as novidades na palma da sua mão.