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Rio Grande,02/05/2024

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Marisa Martins

Insondáveis Contradições

De 15 a 17 de março deste ano, Putin buscou sua quarta eleição para Presidente da Rússia.


Insondáveis Contradições

INSONDÁVEIS CONTRADIÇÕES

Marisa Martins

aloha.marisah@gmail.com


De 15 a 17 de março deste ano, Putin buscou sua quarta eleição para Presidente da Rússia.


Possível vinda do presidente russo Vladimir Putin ao Brasil, em novembro próximo, para reunião do G20 - maiores potências mundiais - faz lembrar contradições daquele país.

Ascensão de Putin, ex-chefe de espionagem russa, iniciou em 1999, como Primeiro-Ministro. Ressuscitou-se, então, popularidade de Josef Stalin, revolucionário e ditador russo.

Mote para propaganda é vitória dos soviéticos sobre nazistas, na Segunda Guerra, liderados por Stalin. Representava Estado forte. Nacionalista ferrenho, em contraposição a Lênin, internacionalista, mentor da revolução contra Tzares.

Vladimir Putin está no poder há 25 anos. Como Primeiro- Ministro e Presidente. Para vencer eleições, prolongou obras, como reforma do teatro Bolshoi, reinaugurando-o às vésperas de período eleitoral e, adepto do ateu Stalinismo, restaurou igrejas. 

Russos, contemporâneos da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas – URSS – extinta por Gorbachev, amam Putin. Dizem ser único com mão forte para conduzir Rússia.

Gerações pós-1991, finda URSS e queda do Muro de Berlim, em 1989, usufruem da economia de mercado. Entendem que democracia no país é suplantada por   autoritarismo putinista.

Estranha e contraditória, para qualquer análise, por consequência, situação russa. Mistura modernidade e anacronismo; tentativas de liberalidade e de autocracia.

Ambivalência é mais observada em Moscou. São Petersburgo   aproxima-se mais de visão político-econômica da Europa Ocidental.

É simplista, porém, qualquer análise, pelos paradoxos de todas as lutas por poder, em quaisquer fanáticos sistemas ou ideologias. Mesclam democracia com autoritarismos ditatoriais e totalitarismos.

Quanto a Putin, como vem ocorrendo em guerra com Ucrânia, é ele feroz defensor desse tipo de ação. Como externou, deseja retomada de territórios, para ressuscitar grandeza da antiga República Soviética.

Pergunto-me, de novo: algum dia, poderá Kremlin se abrir, outra vez, à brisa democrática? E Estados Unidos, liderando OTAN, negociará pela paz mundial, com transparência e agilidade? 

Contradições insondáveis pelo poder...


P.S.: Almejo ver Rússia sem Cortina de Ferro, Estados Unidos com cortinas transparentes, e um Oriente Médio em PAZ.


Foto: arquivo pessoal

Teatro Bolshoi - Moscou

 







            



                    



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