Em atenção às intensas chuvas que atingem o Rio Grande do Sul desde o início da semana, os servidores que atuam na Sala de Situação, Emergência e Treinamento da Defesa Civil do Rio Grande estão em monitoração permanente do nível da Lagoa dos Patos.

De acordo com o órgão o volume de águas que deve descer de diferentes rios do Estado ainda deve demorar um pouco para chegar até o município para a saída até o mar. Um plano de ação (com a previsão de abrigos) está sendo elaborado para ser posto em prática e atender aqueles que precisarem de auxílio.

O secretário-executivo da Defesa Civil, Anderson Montiel, explica para a população que há um intervalo de tempo entre o ponto mais baixo e o ponto mais crítico quanto à suba do nível do estuário, e que isso dá a Rio Grande as condições de preparar as suas ações e minimizar danos. “É diferente do que está acontecendo nas outras regiões do Estado como temos acompanhando, em que as situações tem sido de enxurrada. Aqui nós estamos acompanhando e monitorando uma inundação gradual e elaborando o nosso plano de ação”, elucida Montiel.

Segundo a Sala, que tem acesso a linígrafos (equipamento que medem a variação de níveis de água) para a medição do nível da Lagoa, o nível do estuário estava em 90 cm na manhã dessa quinta-feira, portanto alto. Porém, o índice ainda está dentro daquilo que é considerado normal dentro da cota de inundação da Lagoa. No momento essa altura se deve, principalmente, ao represamento da saída da água na área conhecida como Boca da Barra.

Nesta quinta (02/05) as rajadas de vento no município devem alcançar a velocidade de 65 km/h.

Não há desabrigados ou desalojados no município. Em caso de emergência, a população deve acionar a Defesa Civil no telefone 199.