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Rio Grande,27/07/2024

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Professor da FURG explica impacto da cheia da Lagoa dos Patos nos bairros da cidade durante Café com Z

Durante a entrevista, o professor Glauber Gonçalves explicou quais serão os impactos da cheia da Lagoa dos Patos nos bairros do município do Rio Grande.


Professor da FURG explica impacto da cheia da Lagoa dos Patos nos bairros da cidade durante Café com Z
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Na noite de terça-feira, 7, o programa Café com Z, em O Litorâneo, recebeu o professor e integrante do Comitê de Avaliação e Prognóstico de Eventos Extremos da Universidade Federal do Rio Grande (FURG), Glauber Gonçalves.


Na ocasião, o professor  explicou quais serão os impactos da cheia da Lagoa dos Patos nos bairros do município do Rio Grande. A avaliação é baseada em um mapa que traz, de forma detalhada, todas as áreas de risco da cidade do Rio Grande com base nos dados registrados durante a enchente de 1941. 


Áreas de risco e bairros que não serão afetados 


De acordo com o mapa, haverá uma uma lâmina d’água com limite de até 1,25m, com intervalos de 25cm e uma escala de cores aumentando do azul para o vermelho, representando o nível da água decorrente da enchente de 1941. As localidades mais atingidas serão:  Centro, Cidade Nova, Santa Tereza, Mangueira, Vila Braz, região das Ilhas e regiões ribeirinhas. Segundo o mapa, regiões que estão a cerca de cem metros da Lagoa dos Patos podem ser consideradas áreas de risco, uma vez que tendem a ser mais afetadas.

As regiões fora da zona de risco incluem o  Balneário Cassino e os bairros Senandes, Bolaxa, Parque Marinha, Parque São Pedro, Jardim do Sol, além do entorno da Universidade Federal do Rio Grande.


 "A água estuarina não vai se deslocar até o Cassino, na cota de 41 e mesmo na cota de 41 acrescida aos 40 centímetros não chega lá. Da mesma forma, na estrada do Cassino, Bolaxa, Senandes e todas aquelas ocupações, mesmo que Lagoa Verde vá extravasar totalmente, a cota das implantações urbanas estão acima se não chover, se a contribuição da própria Bacia não elevar mais ainda. Os bairros Parque Marinha, Jardim do Sol e Parque São Pedro não tem nenhuma perspectiva de serem atingidos, mesmo no pior cenário. Da mesma forma, na Vila Santa Rosa, Castelo Branco, Cohab IV, entorno da Universidade. Toda a face Norte, se considerarmos a margem do Bosque Silveira, vai colocar água para dentro, mas na maioria dos trechos, chega a pegar a primeira quadra, até a segunda. A exceção é para a Vila Braz, porque ali é mais baixo, mas isso no pior cenário. Mesmo assim, não será o suficiente para alagar as casas. Claro, que quem está a menos de 100 metros do estuário, vai sofrer mais. Na região do Praça Shopping, o entorno do Shopping, essas ruas alagam, até mesmo no estacionamento do Shopping. Os estacionamentos dos condomínios que tem ao lado do Shopping, esses vão colocar água para dentro no pior cenário", explica Glauber Gonçalves.

Confira o mapa:


Assista a entrevista na íntegra:



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