RS é o estado com mais taxas de mortes por HIV no Brasil
De acordo com o boletim epidemiológico sobre HIV/Aids do Ministério da Saúde, o Rio Grande do Sul lidera o ranking de mortalidade por Aids pelo terceiro ano consecutivo
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O Rio Grande do Sul é o estado com mais taxas de mortes por HIV no Brasil. O estado lidera o ranking pelo terceiro ano consecutivo, segundo o que aponta o boletim epidemiológico sobre HIV/Aids 2023, divulgados na última semana, pelo Ministério da Saúde.
O boletim é elaborado anualmente pelo Ministério da Saúde e provoca a reflexão sobre números importantes para pensar na prevenção e tratamento também a nível estadual e municipal.
A infecção pelo HIV e a aids ainda são problemas de saúde pública no país. Comparando os anos de 2020 e 2022, o número de casos de infecção pelo HIV aumentou 17,2% no Brasil. No RS, esse aumento no período foi de 3%, passando de 2.836 casos notificados para 2.920 ano passado.
Em 2022, o ranking referente às taxas de detecção de aids mostrou o Rio Grande do Sul como o sexto de maior índice no país: com 23,9 casos por 100 mil habitantes. Os estados líderes nesse índice são Roraima (34,5), Amazonas (32,3), Pará (26,3), Santa Catarina (25,3) e Amapá (25,0). A média nacional dessa taxa é 17,1. Já em relação ao coeficiente de mortalidade, o RS é o de maior coeficiente no país: 7,3 óbitos por 100 mil habitantes, enquanto a média nacional é de 4,1. Em 2022, no Estado, foram 1.130 mortes por causa básica notificada como aids.
O boletim nacional trabalha com os dados fechados até 30 de junho deste ano, ou seja, consta apenas o primeiro semestre do ano corrente, por isso as informações a serem consideradas no boletim são as de 2022.
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