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Rio Grande,27/07/2024

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Samuel Ferreira

Então a Crise Climática Não é Uma Falácia?

Temos que compreender que, quando governos e governantes alegam que “foram pegos de surpresa”, estão sendo muito levianos.


Então a Crise Climática Não é Uma Falácia?

Então a Crise Climática Não é Uma Falácia?


Há muita gente em Brasília e em outros centros do poder no Brasil e no mundo que sabem que o clima está mudando. O clima está mudando, tudo muda, pois tudo está interligado. Com isso, temos que compreender que, quando governos e governantes alegam que “foram pegos de surpresa”, estão sendo muito levianos. 

Tudo isso que está acontecendo no Rio Grande do Sul acontecerá com mais frequência. Não veremos somente a “Emergência Climática” ou “Eventos Extremos” somente através das enchentes e grandes quantidades de chuvas, mas também veremos grandes estiagens e secas, assim como ciclones com grandes forças destrutivas, como o ciclone que afetou a Região Sul no ano passado, em 2023.

Portanto, não adianta entendermos e acharmos que é somente as chuvas, enchentes e ventos que podem nos matar ou que poderão trazer prejuízos, mas teremos que cobrar cada vez mais que os governos e governantes tomem medidas cabíveis, ou seja, que em seus projetos políticos e ações de governança já deverá constar uma organização legítima para os momentos em que estivermos enfrentando enchentes, cheias, tempestades, ciclones ou secas. 

A população deve estar atenta: os governantes, instituições e empresas que negam a mudança climática, estão na verdade debochando dos mortos, desabrigados e afetados pelas enchentes, ciclones ou futuras estiagens.

Quando falamos sobre efeito estufa, aquecimento global, crise ecológica, colapso ambiental, ou seja lá o conceito ou termo difícil do momento, queremos alertar que esses fenômenos naturais não estão operando mais dentro de uma “normalidade”. Se não existe uma normalidade, não podemos viver ou agir esperando que o clima não traga desafios para a sociedade nos próximos anos. 

Os governos, governantes, instituições, empresas e outros setores da sociedade não podem somente acordar para o impacto dos problemas ambientais, terão que acordar e agir, para que as consequências desta tragédia no Rio Grande do Sul sejam resolvidas, e para que os próximos eventos climáticos peguem a sociedade um pouco mais organizada e com estrutura para aguentar o impacto das próximas enchentes, grandes chuvas, secas ou ciclones.

As mudanças climáticas não devem ser um argumento para o descaso e a omissão por parte de quem governa ou de quem lucra, mas muito pelo contrário, é argumento central para ser pensado, organizado e problematizado em respeito e cuidado para com as pessoas, nossas famílias e amigos.

Nesse nosso gigante país chamado Brasil, já sabemos que a seca, o calor, as chuvas, enchentes e a falta de alimentos, mata. Mas estamos percebendo cada vez mais que o despreparo político, o descaso e a omissão de quem deveria gerir e organizar nosso país, estado e municípios, podem matar ainda mais.



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