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Rio Grande,18/05/2024

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Ique de la Rocha

Os desastres climáticos

Vamos ter de nos acostumar com essas tragédias daqui para a frente.


Os desastres climáticos

Ique de la Rocha


Os desastres climáticos

Vamos ter de nos acostumar com essas tragédias daqui para a frente.


O Rio Grande do Sul encontra-se em alerta devido ao verdadeiro desastre climático que estamos vivenciando com as fortes e intermináveis chuvas, que acabam ocasionando enchentes, deslizamentos de terra, queda de pontes, bloqueios de estradas e vítimas, fatais ou aquelas que ficam desalojadas.

Esse quadro não é mais novidade para nós. Ano passado vimos o que aconteceu na região de Lajeado e Roca Sales. Agora a tragédia se repete. Cabe lembrar que, ao menos nos últimos dois anos, o Rio Grande do Sul passou a registrar ocorrências de ciclones, que não eram comuns, e temperaturas extremas, altas ou baixas demais.

Todo ano tem mortes ocasionadas por essas catástrofes climáticas. Seja aqui no Rio Grande do Sul, no Rio de Janeiro ou em vários outros lugares do Brasil e do mundo. Na hora da tragédia todo mundo corre para tentar amenizar o problema mas, em nosso entendimento, está mais do que na hora das autoridades municipais, estaduais e federais terem uma política de prevenção dessas ocorrências.

O Governo Federal deveria ter um ministério para cuidar exclusivamente das moradias situadas em áreas de risco. Existem aos montes em todos os locais e não dá mais para facilitar com esses fenômenos constantes. Os governos estaduais também deveriam ter uma secretaria com a mesma finalidade e os municípios precisam definir as áreas perigosas para receberem moradias e exercer uma rigorosa fiscalização.


As nossas áreas de risco

Aqui mesmo em Rio Grande, onde o planejamento praticamente inexiste, está mais do que na hora do Município estudar as áreas que estão ou estarão em risco muito brevemente. A Nasa, por exemplo, já mapeou os lugares em todo o mundo que serão atingidos com a elevação do nível do mar nos próximos dez anos. E neste mapa, várias regiões da nossa cidade estão listadas em vermelho, o que quer dizer que serão atingidas.

A Furg, ao que me consta, possui o estudo, mas não se tem notícias de que os técnicos da Universidade ou da Prefeitura estão realizando algum tipo de planejamento. Se não estão, deveriam. 

O futuro prefeito deveria criar uma Secretaria Municipal de Atenção às Áreas de Risco ou algo parecido. A título de informação dos nossos leitores, a água subirá na orla dos bairros Cidade Nova, Henrique Pancada, bairros que beiram a Lagoa dos Patos e o Saco da Mangueira, bem como o Cassino. Tem, ainda, as ilhas. São José do Norte enfrentará o mesmo problema.

O problema já está sendo pensado? 


Contatos com a coluna pelo email: iquedelarocha@gmail.com



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