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Rio Grande,04/05/2024

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Lênin Landgraf

2024 ano eleitoral

Além de ano bissexto, 2024 também é ano de eleições municipais, que prometem movimentar todo o país, principalmente a partir do segundo semestre.


2024 ano eleitoral

Lênin Landgraf

Mestre em História (UFPel)

leninplandgraf@hotmail.com 


2024 ano eleitoral


Além de ano bissexto, 2024 também é ano de eleições municipais, que prometem movimentar todo o país, principalmente a partir do segundo semestre. A nível nacional já podemos observar que teremos disputas interessantes, como na maior cidade do país, São Paulo, que deverá ter uma campanha muito disputada entre Guilherme Boulos (PSOL) e Ricardo Nunes (MDB). Este momento sempre serve de termômetro para as eleições gerais. Neste período, os partidos buscam angariar o maior número de prefeitos e vereadores, visando fortalecer-se para galgar novos postos em 2026. Quem detém o maior número de prefeituras – principalmente as capitais – automaticamente passa a ter mais poder no jogo político. 

Nas últimas eleições, em 2020, no auge da Pandemia da Covid-19, Rio Grande tinha 154.247 eleitores aptos a votar, registrando um comparecimento de 108.385, o que representa 29,73% de abstenção. Desta vez, devido a diminuição da população, o número deve ser menor. Por aqui, ouve-se nos corredores que o pleito apresentará novamente nomes já conhecidos da população rio-grandina, alguns desses, aliás, que sequer conseguiram se firmar na política local, mas seguem tentando seu espaço. No jargão popular, “figurinhas repetidas”.  

O que está claro é que Rio Grande precisa de renovação política, de oxigenação, para transformar-se e preparar-se para o futuro e para as novas realidades político-sociais do planeta. Vemos na Câmara de Vereadores, por exemplo, muitos nomes que há muito estão lá e que, embora certamente tenham contribuído de sua forma para a cidade, pode ser o momento de renovação. Por outro lado, temos também nomes eleitos pela primeira vez nas últimas eleições e que sequer sabemos o que fizeram nos últimos três anos. Ou seja, não basta renovar, é preciso renovar com qualidade. 

Ainda, quando o tema é representatividade da juventude, ao que pude apurar, o vereador mais jovem de nossa Câmara possui 35 anos. Já passamos da hora de elegermos algum representante de fato da juventude rio-grandina. Juventude, aliás, que carece de muita atenção e trabalho para voltar a acreditar em nossa cidade. A falta de atenção para estes está levando ao abandono em massa da cidade, onde jovens, formados na FURG inclusive, decidem ir embora em busca de melhores condições de vida. 

Fato é que nos próximos meses teremos – eu espero! – grandes debates acerca de nossa cidade e de como podemos avançar. Fiquem atentos!   




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